Desde quando decidi atravessar o rio que corta, fatidicamente, a desgraçada perversão de minha essência e que aprisionam o meu altruísmo, confrontei as mais diversas muralhas, monstros e lendas do fanatismo/dogmatismo que levam milhares de almas ao cativeiro. Ah, a escadaria do convencimento/alienação é algo importantíssimo. Cada degrau é sustentado de convicções, idéias e ideais, estratagemas ultrapassados que merecem o nosso saudosismo, ou não!? Preciso me reciclar, mas eu não sou tão lixo assim! Preciso me adequar, mas não sou tão formal assim! Preciso conduzir meus sonhos e desejos a uma quietação que me inquieta, ou não!? Falar, discursar de forma inflamada, urros pseudo-benevolentes propagados numa mistura química de ar, fumaça, tabaco e álcool num ambiente de semiescuridão e ignorância, surtem efeitos? Enquanto a plebe ruge colérica, a cada riff desarmônico, a cada “pegada empolgante”, a cada solução milagrosa e facilmente compreendida, eu me vejo envergonhado. Em minha volta sinto, vejo e respiro somente o desamor.
Esses são os shows de rock e os cristãos contemporâneos.
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